Esta ponderação vem na voz da secretária-geral adjunta do MpD, Vanuza Barbosa, durante uma conferência de imprensa na sequência da publicação do relatório dos Repórteres sem Fronteiras (RSF) que coloca Cabo Verde na posição 41, de um total de 180 países e territórios, com uma pontuação de 72.77, posição essa que, segundo a mesma fonte, é “relativamente boa”.

“Há indicadores em que progredimos e outros onde há a necessidade de melhorias. Cabo Verde tem vindo, ao longo dos sucessivos anos, a marcar pontos nos relatórios sobre a liberdade de imprensa, através da adopção de medidas de política, visando uma cada vez maior liberdade e autonomia do sector”, salientou a responsável.

Tendo em linha de conta o carácter dinâmico desses indicadores, Vanuza Barbosa reiterou a necessidade de um acompanhamento permanente e próximo do sector, para se introduzir mais e melhores medidas de políticas que permitam aproximar dos lugares cimeiros.

“Não obstante este último resultado, estamos em crer que muito tem sido feito para se alcançar esse desiderato”, referiu, destacando algumas medidas que o Governo tem introduzido para a melhoria do sector da comunicação social no país.

Dessas medidas, aponta a aprovação dos novos estatutos da Agência Reguladora da Comunicação Social (ARC), aprovação dos novos Estatutos da Rádio e Televisão de Cabo Verde, de 2019, que, conforme disse, conferiram “maior independência” às estações, introdução de um quadro favorável de incentivos ao desenvolvimento da imprensa privada em Cabo Verde, entre outros.

“Estas acções reflectem o nosso compromisso em criar um ambiente propício para o desenvolvimento e aprimoramento da imprensa em Cabo Verde”, sublinhou, renovando, que o MpD está “comprometido” em trabalhar em estreita colaboração com todas as partes interessadas para garantir que a liberdade de imprensa continue a ser protegida e promovida no país.

“Reafirmar, enquanto partido da liberdade e da democracia, o nosso compromisso inabalável para com a liberdade de imprensa, um princípio essencial e fundamental que defendemos fervorosamente, reconhecendo-o como um pilar central de nossa democracia”, concluiu.