Em todo o mundo, a Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado múltiplos setores. Inovações como algoritmos de aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e visão computacional transformaram operações empresariais, interações humano-tecnologia e processos de tomada de decisão. Essa onda tecnológica não está confinada a uma única região; sua influência é global.

A África, apesar de enfrentar desafios peculiares como déficits de infraestrutura e níveis variados de desenvolvimento tecnológico, está experimentando um aumento na adoção da IA. No entanto, o ritmo de integração da IA varia significativamente em todo o continente. Algumas nações estão avançando rapidamente, enquanto outras ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento.

Um recente relatório do Índice de Preparação para IA (AIPI) do Fundo Monetário Internacional destacou a prontidão de 174 países para a adoção de IA. O AIPI avalia os países com base em quatro dimensões-chave: infraestrutura digital, capital humano, inovação tecnológica e estruturas legais. Essas dimensões são essenciais para a integração suave das tecnologias de IA.

Apesar dos esforços recentes para integrar a tecnologia, a África continua sendo a região menos preparada para a revolução da IA. Seychelles, Maurícia e África do Sul ocupam as posições mais altas, com um índice de 0,5.

Aqui está a lista dos 10 principais países africanos e suas pontuações no Índice de Preparação para IA, segundo o relatório do FMI:

  1. Seychelles – 0.53
  2. Maurícia – 0.52
  3. África do Sul – 0.5
  4. Tunísia – 0.47
  5. Quênia – 0.45
  6. Ruanda – 0.44
  7. Cabo Verde – 0.43
  8. Marrocos – 0.42
  9. Gana – 0.42
  10. Namíbia – 0.41

A classificação de Cabo Verde em 7º lugar é um reconhecimento significativo dos esforços do país em melhorar sua infraestrutura digital e promover a inovação tecnológica. Este progresso reflete a crescente importância dada ao desenvolvimento de capital humano qualificado e à criação de estruturas legais adequadas para suportar a adoção de IA. À medida que o país continua a investir nestas áreas, espera-se que Cabo Verde avance ainda mais no cenário tecnológico africano.