A ajuda, a maior contribuição individual da Austrália desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, inclui mísseis de defesa ar-terra e ar-ar, de acordo com um comunicado do ministro da Defesa australiano, Richard Marles, que se encontra em Washington na cimeira da NATO.
A assistência australiana inclui ainda armas antitanque e munições de artilharia, morteiros, canhões e armas ligeiras, bem como um carregamento de botas para as forças armadas ucranianas.
"A entrega de capacidades de defesa aérea de alta capacidade e de munições de precisão ar-terra representa o maior pacote de apoio de sempre da Austrália à Ucrânia e dará um enorme contributo para os esforços no sentido de pôr termo ao conflito nos seus próprios termos", afirmou Marles.
"A invasão ilegal e imoral da Ucrânia pela Rússia é uma afronta ao direito internacional e à ordem baseada em regras", acrescentou o ministro na declaração, dizendo que a Austrália "está orgulhosa" por estar ao lado da NATO contra a invasão russa do país europeu.
Durante a visita a Washington, Marles reuniu-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com os membros do chamado bloco IP4, que inclui Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Japão, quatro parceiros fundamentais da NATO na estratégica e problemática região do Indo-Pacífico.
Além disso, Marles assinou em Washington um memorando de entendimento da coligação internacional para facilitar a entrega de um milhão de drones a Kiev, indicou a mesma nota, lembrando que Camberra já tinha prometido 30 milhões de dólares australianos (18,7 milhões de euros) para esta causa.
A Austrália, que juntamente com o Japão, é um dos maiores contribuidores que não pertencem à NATO da Ucrânia, atribuiu um total de 1,3 mil milhões de dólares australianos (809 milhões de euros) a Kiev, principalmente em ajuda militar.
A Semana com Lusa