Porto Novo: Munícipes voltam a insistir na necessidade de construção de um hospital
SOURCE: [A Semana]
Os munícipes voltaram hoje a insistir na necessidade de o Governo construir um hospital na cidade do Porto Novo, Santo Antão, com a justificação de que o actual centro de saúde está no limite das suas capacidades.
Vários munícipes, abordados pela Inforpress, pediram a construção de um hospital ou “pelo menos” a ampliação do actual centro de saúde, já com mais de duas décadas de funcionamento, por considerar que a infra-estrutura “já não responde às necessidades” dos porto-novenses.
Laurindo Rodrigues, António Santos, Adilson Silva, José Évora e Maria Lopes são algumas de várias pessoas que entendem que Porto Novo precisa “há já muito tempo” de um hospital, uma vez que “o centro de saúde está ultrapassado”.
Os próprios operadores turísticos, já por várias vezes, pediram a construção de um hospital na cidade do Porto Novo, hoje com 11 mil habitantes.
Os porto-novenses voltam a pedir o hospital numa altura em que iniciaram as obras de construção de um centro de saúde na vila da Ribeira das Patas, no interior do Porto Novo, obra que deverá ficar pronta dentro de dez meses, num investimento de 90 mil contos.
A ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, de visita a Santo Antão, recentemente, manifestou a abertura do Governo em avaliar a reivindicação dos porto-novenses sobre a necessidade da construção de um hospital no município do Porto Novo ou ampliação do actual centro de saúde e o seu melhor apetrechamento.
A governante recorreu, na ocasião, à Carta Sanitária de Santo Antão, que prevê um hospital regional, construído na Ribeira Grande, e os centros de saúde nos outros municípios que têm estado a trabalhar em complementaridade no quadro da região sanitária.
O município do Porto Novo, com pouco mais de 16 mil habitantes e ocupando uma área de 558 quilómetros quadrados (dois terços de Santo Antão), dispõe, há 22 anos, de um centro de saúde que, segundo as próprias autoridades sanitárias locais, encontra-se “há muito tempo no limite da sua capacidade”.
A Semana com Inforpress