Calheta, São Miguel, 11 Jul (Inforpress) – A Câmara Municipal de São Miguel, no interior de Santiago, já tem em curso o seu plano de emergência para época das chuvas deste ano, que prioriza intervenções nas zonas de risco.

Em entrevista à Inforpress, a propósito da época das chuvas, a vereadora da Protecção Civil, Ermelinda Lopes Varela, lembrou que desde o início do ano a esta parte foram realizados um conjunto de intervenções e actividades para minimizar os impactos, principalmente nas zonas de risco.

“O nosso plano não é centrado só em épocas das chuvas, ou seja, a sua actuação é antes, durante e depois das chuvas”, explicou a também vereadora do Urbanismo, Ambiente e Saneamento.

De entre os trabalhos já realizados quer dentro do centro urbano como no rural, destacou limpezas, sobretudo, nas valas de drenagem de água, construções de muros de protecção, substituição de tectos/reabilitação de casas, e obras “estruturantes” em várias zonas outrora consideradas de risco, como Brucha e Manguinho.

Segundo a autarca, o plano, que vai até Novembro e orçado em 40 mil contos, por projectar obras “estruturantes” no âmbito do orçamento municipal, vai ser executado conforme a queda das chuvas e os seus impactos.

Ou seja, ajuntou que em casos de chuvas com ocorrência de cheias, inundações e deslizamento de terras, o município através dos vários pelouros e em articulação com parceiros vai intervir para minimizar os estragos a serem causados pelos mesmos.

Em caso de transferências, Ermelinda Varela informou que as famílias vão ser realojadas.

O plano conta com uma equipa multidisciplinar, designadamente dos pelouros de Ambiente, Saneamento e Protecção Civil, das Obras, do Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Santa Catarina.

A equipa camarária liderada por Herménio Fernandes, no âmbito da preparação do ano agrícola, já reuniu com o delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) no concelho, João Soares.

De entre as medidas a serem tomadas destacam-se a aquisição e venda de sementes, a disponibilização de equipamentos e pulverização para o combate às possíveis pragas que normalmente assolam as plantações.

Em São Miguel, segundo o MAA, os agricultores já estão com a terra preparada e esperam pela queda das primeiras chuvas para as primeiras sementeiras.

FM/ZS

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