Cidade da Praia, 10 Jul (Inforpress) – A ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, apontou hoje, na cidade da Praia, a necessidade de investimentos significativos em saúde mental para tornar acessíveis os cuidados nesta área.

Lembrou que o Governo designou o ano de 2024 como o Ano da Saúde Mental, sublinhando a importância de aumentar os investimentos nessa área crítica.

“Não podemos ignorar a necessidade de um aumento significativo de investimentos em saúde mental. Devemos agir juntos agora, para tornar acessíveis os cuidados de saúde mental de qualidade a todos os que precisam”, reconheceu.

A governante falava na primeira sessão parlamentar do mês de Julho, focada na área da Saúde e outros temas que preocupam a sociedade cabo-verdiana.

A ministra reafirmou, por outro lado, o compromisso prioritário com a saúde pública e o bem-estar dos cabo-verdianos, mas disse estar ciente dos desafios.

Desde 2016, frisou Filomena Gonçalves, Cabo Verde testemunhou um aumento substancial nos investimentos em infra-estrutura médica e modernização hospitalar.

Projectos como a construção de novos centros de saúde, a ampliação de hospitais regionais e a introdução de serviços de emergência pré-hospitalar destacam-se entre as iniciativas que fortalecem o sistema de saúde do país, segundo a governante.

A ministra apontou que nos últimos anos, com a implementação de políticas, medidas e estratégias congruentes, Cabo Verde tem alcançado resultados positivos na área da saúde, que são notáveis e reconhecidos internacionalmente, reflectindo o compromisso profundo do país com o bem-estar dos seus cidadãos.

Garantiu que o Governo vai continuar a investir e a reforçar o sistema de saúde, de forma a torná-lo “mais inclusivo e universal”.

De entre os ganhos alcançados, citou que as crianças e os adolescentes estão hoje mais protegidos com a introdução da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano), em 2021, para meninas de 10 anos de idade, com cobertura de 98%.

Cabo Verde foi declarado livre da poliomielite em novembro de 2016 e continua o processo de manter esse estatuto, com uma cobertura vacinal contra a pólio de 95,7%.

Destacou também o reconhecimento internacional devido ao eficaz funcionamento do sistema nacional de saúde, validado pela OMS, que certificou Cabo Verde como país livre do paludismo, assinalando um marco histórico na luta contra essa doença.

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