A Câmara Municipal de São Miguel, no interior da ilha de Santiago, quer todos os espaços públicos identificados e casas numeradas e, para isso, tem em curso o projecto de toponímia e numeração policial.

Esta intenção foi manifestada à Inforpress pela vereadora do Urbanismo, Ambiente, Saneamento e Protecção Civil da Câmara Municipal de São Miguel, Ermelinda Lopes Varela, informando que o referido projecto prevê, numa primeira fase, dar nome e colocar placas em 231 espaços públicos já identificados no centro urbano.

Segundo a autarca, o projecto realizado em parceria com Instituto Nacional de Gestão de Território (INGT) e Associação dos Municípios de Santiago (AMS) consiste, em geral na identificação e sinalização das localidades e ruas e na numeração das casas, de modo a se ter um município mais organizado e bonito.

Ermelinda Varela fez saber ainda que dos 231 espaços públicos identificados, nomeadamente ruas, praças, pracetas, escadarias, polivalente, mercado e outros equipamentos sociais, mais de 60 já têm nomes e colocados placas.

A atribuição dos nomes aos espaços públicos, nomeadamente ruas, praças, pracetas, escadarias, polivalente, mercado e outros equipamentos sociais, conforme esclareceu, tem por base o regulamento e são aprovados por uma comissão.

Ou seja, ajuntou que são atribuídos nomes dos espaços públicos às pessoas vivas ou mortas que deram o seu contributo a nível do município, da região e do país, e ainda nomes de países, de cidades, de vilas e de aldeias, tando nacional como estrangeiro, uma data histórica do município, do país e de uma cidade.

Sobre a numeração policial, informou que nesta primeira fase já concluíram a atribuição e afixação de 400 números de polícia em Veneza.

A identificação dos espaços públicos, iniciado pela cidade, seguindo-se numa segunda fase para as localidades rurais, segundo a autarca micaelense, vai, sobretudo, auxiliar os turistas e ajudá-los na identificação dos empreendimentos turísticos no concelho e de endereço postal.

 

A Semana com Inforpress