“Esperam-se contributos para soluções inovadoras e compromissos que promovam a melhoria da saúde e sustentabilidade dos oceanos” por parte de especialistas, académicos, activistas e ONGs, anunciou a presidência, em comunicado.

O evento junta participantes de todo o mundo, incluindo Portugal, e é apoiado pelas Nações Unidas, culminando com uma grande campanha de limpeza na zona piscatória de Palmeira, no sábado, Dia Mundial dos Oceanos.

“Num país insular como Cabo Verde, o mar é, necessariamente, o futuro”, referiu o chefe de Estado, José Maria Neves, no lançamento do evento.

Hoje, o programa inclui apresentações de diferentes países sobre as experiências de introdução da temática dos oceanos nas escolas.

No sábado, estarão em debate os principais desafios para a sustentabilidade dos oceanos, tendo em conta a poluição e mudanças climáticas, o potencial para pesquisa científica e a necessidade de protecção de espécies.

O desenvolvimento económico com base nos recursos oceânicos vai centrar o segundo painel, com intervenções sobre turismo, pescas, cultura, entre outras actividades marítimas e instrumentos de financiamento dedicados à “economia azul”.

O evento fecha com um conjunto de intervenções sobre o papel dos diversos actores na gestão sustentável dos oceanos.

Instituída pela ONU em 2021, a Década do Oceano procura reunir partes interessadas em todo o mundo para uma revolução na “ciência dos oceanos” e influenciar políticas e atitudes tendo em vista um mar “funcional, produtivo, resiliente, sustentável e inspirador”.