O governante deu esta garantia em declarações à Inforpress, tendo lembrado que o Governo desde o início definiu que a TACV deveria apostar apenas nos voos internacionais e que isso está plasmado no plano de negócios.

“Muito recentemente, houve uma informação, mas que rapidamente a administração já fez uma justificação e uma comunicação à imprensa, dizendo claramente que a TACV não vai regressar aos voos internos. Vai sim, em parceria com outros operadores, aproveitar os voos que possa fazer inter-ilhas devido a deslocações internacionais”, explicou, realçando que a TACV vai fazer este aproveitamento e a rentabilização desses voos que são feitos devido a deslocações a outros destinos.

O ministro congratulou-se, por outro lado, com a retoma das rotas para três destinos europeus, nomeadamente Portugal, França e Itália, informando que muito brevemente serão abertos os destinos para os Estados Unidos e para o Brasil.

Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

Entretanto, na sequência da paralisação da companhia durante a pandemia de covid-19, o Estado assumiu em 06 de Julho de 2021 a posição de 51% na TACV, alegando vários incumprimentos na gestão a cargo dos investidores islandeses e dissolveu de imediato os corpos sociais.

Desde Dezembro de 2021 que a empresa retomou a ligação Praia-Lisboa, alargadas em 2022 da capital portuguesa também às ilhas do Sal e de São Vicente.