Cidade da Praia, 20 Mai (Inforpress) - A directora Nacional da Saúde afirmou hoje, na cidade da Praia, que Cabo Verde almeja alcançar 50 por cento (%) do aleitamento materno até 2025, com base nas políticas adoptadas para a promoção do aleitamento materno exclusivo.

Ângela Gomes deu como exemplo o alargamento da licença da maternidade, a formação em todas as estruturas de saúde, principalmente nos cuidados primários de saúde, e o “estímulo” com outras políticas que facilitam a integração da mulher e da família na promoção do aleitamento materno.

A directora Nacional da Saúde proferiu estas declarações no acto de abertura oficial do Dia Mundial de Doação de Leite Humano, assinalado no domingo, 19, sob o lema “Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”.

“Soa em todos nós como um lembrete poderoso que cada gota de leite tem em nossas vidas”, destacou Ângela Gomes, reafirmando que se trata de um compromisso que as pessoas têm com a vida e da promoção da saúde materno.

“Os benefícios da doação de leite materno são inúmeros, para além de ajudar a salvar vidas, tem impacto significativo na redução de doenças, nomeadamente cancro infantil e na prevenção de mais de um milhão de mortes por causas evitáveis”, indicou a mesma fonte.

Reforçou que se trata de um acto de “generosidade e amor”, em que o Programa Nacional de Nutrição e os bancos de leite humano nos hospitais centrais têm em carteira uma série de actividade de sensibilização e devem cumprir um programa “alargado e intensivo” de 01 a 31 do corrente mês.

“Cabo Verde orgulha-se de ser o primeiro país africano a apostar e a criar o primeiro Banco Humano de Leite Humano e faz parte da Rede de Banco de Leite da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que almeja ser referência na nossa região”, finalizou Ângela Gomes.

Até hoje, os dois bancos de leite instalados no país já ultrapassaram uma década de actividade e já colectaram “mais de cinco toneladas de leite”, beneficiando “mais de cinco mil” crianças.

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