Cidade da Praia, 17 Mai (Inforpress)- O MpD diz preconizar “novos tempos” para o Município da Praia, com base numa governação “efectivamente democrática”, defendeu hoje o líder municipal, João Semedo, na sessão solene do Dia do Município da Praia.

 O líder municipal da bancada do Movimento para a Democracia (MpD-poder), João Semedo, que discursava na sessão comemorativa do Dia do Município da Praia, defendeu que a Cidade da Praia deve ter uma governação que acrescenta objectivos às metas da governação do país e contribui para a erradicação da pobreza extrema, redução sustentável da pobreza absoluta e justiça social.

Entende João Semedo que com o crescimento urbano acelerado a governação municipal tornou-se uma questão “complexa e muito exigente”, que vem “clamando” mudanças no estilo, formas e métodos do exercício do poder político, defendendo que deve haver uma qualificação permanente dos recursos humanos e de um “elevado nível” de articulação com os actores institucionais.

Adiantou João Semedo que face a uma realidade cada vez mais evidente, os municípios deixaram de ter o monopólio de prestação de serviços, mesmo no domínio das suas atribuições.

Alegando que se está perante cidadãos mais bem informados, em contacto com o mundo e cada vez mais conscientes dos seus direitos e deveres.

“Os munícipes querem ser parte activa nas políticas públicas locais e uma palavra activa em todas as medidas e actuações municipais que têm implicação na mudança do estilo de vida e das suas expectativas”, assinalou.

Sublinhou ainda que os paraenses querem a previsibilidade, a estabilidade e a segurança jurídica na implementação dos instrumentos de planejamento e gestão urbanística, e que reconhecem que devem ser governados por um líder que respeite os seus direitos protegidos por lei.

“Um novo paradigma do desenvolvimento municipal que preconizamos prende-se com o reforço da capacidade da Cidade e do Município da Praia para enfrentar desafios cada vez mais complexo nos domínios do ordenamento do território, adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, da transição energética digital, de entre outros aspectos”, disse.

Para Semedo as divergências que podem existir entre o governo e os municípios em “nenhum momento” devem pôr em causa ou prejudicar os interesses dos cidadãos e a comunidade, assegurando que a missão do município é de servir a comunidade e o interesse das pessoas, “um diálogo virado para o progresso do município”.

Sublinhou ser importante “imprimir a transparência” no processo de tomada de decisões que repercutem na vida das pessoas e das comunidades.

Os/JMV
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