A casa de abrigo e passagem “Mamma Pina” será operacionalizada a partir da próxima semana com assinatura de um novo protocolo entre a câmara de São Filipe, Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade do Género (ICIEG) e ASDE.

A informação foi avançada quarta-feira pelo presidente da Câmara Municipal de São Filipe, Nuías Silva, no final da conferência internacional sobre a Violência Baseada no Género (VBG) no quadro da VI Semana de Reflexão sobre VBG promovida pela Associação Cabo-verdiana de Luta Contra VBG.

“Vamos assinar um novo protocolo com o ICIEG e a ASDE (Associação Solidariedade e Desenvolvimento) sobre a casa de abrigo ou de passagem “Mamma Pina” e praticamente consiste na renovação do protocolo que existe e acrescendo de uma ou outra competência, tendo em conta a entrada de novos parceiros”, disse Nuías Silva, adiantando que a mesma vai colmatar um deficit em relação à casa de abrigo ou de passagem para as vítimas de VBG.

A reinauguração e abertura do espaço acontecerá no dia 23 de Maio com a presença da embaixadora da Espanha em Cabo Verde e dos representantes do ICIEG, ASDE e de uma outra organização não-governamental (ONG) que vai trabalhar esta temática juntamente com ASDE.

Segundo o mesmo, a câmara volta a ser parceira para assumir algumas responsabilidades, incluindo financeiras, para a sustentabilidade e operacionalização da casa de abrigo e de passagem das vítimas da VBG.

“É para assinar e funcionar. A casa está funcional”, referiu o edil, observando que o que faltava era ter uma representação do ICIEG na ilha e neste momento tem novo técnico e há todas as condições para a sua operacionalização.

A câmara, explicou, entra na componente de operacionalização e sustentabilidade financeira e a parte de recursos humanos para fazer a casa funcionar é da responsabilidade dos outros parceiros.

Recorda-se que um protocolo para fazer funcionar a Casa de abrigo “Mamma Pina” foi celebrado em Novembro de 2018 entre as três instituições, mas há muito que deixou de funcionar e neste momento a cidade e a ilha não dispõem de um espaço de acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica.

 

A Semana com Inforpress