Publicidade

Com o propósito de garantir a continuidade dos estudos e facilitar o processo de candidatura ao ensino superior  pelos estudantes do 12º ano, o Núcleo de Professores de Cabo Verde faz uma pausa numa das suas formas de luta e descongela as notas do segundo trimestre. 

Uma medida que segundo a porta-voz do Núcleo de Professores de Cabo Verde, Aleida de Semedo, não surge como resultado das ameaças feitas pelo ministério da educação: “Que fique claro, as notas serão lançadas pelos nossos alunos, não por resultado das ameaças e intimidações promovidas pelo Ministério da Educação. Cabo Verde é um país livre e democrático, o que não se coaduna com a atitude do Ministério da Educação em relação aos seus subordinados. Faremos uma pausa, mas a luta não terminou e está longe de terminar. Dizer ao ao Ministro da Educação que não há intimidações ou ameaças de instauração de processo disciplinar que nos faça recuar” afirmou a porta-voz do Núcleo de Professores de Cabo Verde, Aleida Semedo.

Também o Núcleo de Professores de Cabo Verde decidiu recuar na sua decisão e os docentes estão a vigiar as Provas Gerais Internas (PGI) do 12.º ano que decorrem em todas as escolas do país durante duas semanas.

Por outro lado, em conferência de imprensa de balanço dos três anos do segundo mandato do governo, o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva disse que o seu executivo já tem uma proposta de índice 100 para a tabela salarial dos professores em resposta à reivindicação dos docentes, que pedem equiparação salarial com os outros quadros especiais da Função Pública.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI