A cidade do Porto Novo deve acolher, em Junho, a maior festa de São João Baptista de sempre, a contar pelas expectativas da Câmara Municipal, para quem a celebração é a identidade cultural do município.

Uma festa religiosa da Igreja Católica mas que arrasta com ela uma multidão de pessoas, fiéis e não fiéis, da ilha, do país e da diáspora, numa mistura entre o sagrado e o profano, tendo em conta que a celebração envolve diferentes actividades.

“Com o nosso mandato a festa ganhou uma dimensão que nunca teve. Já havia manifestações seculares, mas nós pegamos alguns aspectos e crescemos. Foi elevado a Património Cultural Imaterial Nacional em 2017, e ganhou uma outra dimensão”, sublinha Aníbal Fonseca, garantindo que, para esta edição, já está tudo preparado e “vai ser a maior festa de sempre”.

Vasto leque de actividades

A festa começa já no próximo dia 1 de Junho com a alvorada. Tem continuidade, a partir do dia 15, com a Feira de Produtos Agropecuários, seguindo-se a Aldeia Cultural, que engloba actividades de cultura, com música, artesanato e gastronomia.

“Vamos ter durante esse período a Morna Fest, outra actividade que já entrou na programação, de grande qualidade. No dia 21 teremos o desfile de São João, em princípio com cinco grupos, já que este ano convidados o Planalto Leste, que é uma zona especial, com uma grande diversidade e vão estar presentes este ano e teremos em princípio cinco grupos a desfilar”, indica o autarca.

Sem concurso

A inovação desta edição, que presta uma homenagem precisamente aos grupos culturais, é que não haverá concurso.

“Os grupos querem desfilar mas não no modelo de concurso. Cada um a dar o seu melhor e depois a fazerem um desfile conjunto que estamos convencidos que vai ser também e melhor desfile de sempre”, explica.

A festa conta ainda com dois dias de baile popular, com artistas nacionais e estrangeiros, dando também espaço aos jovens e aos grupos locais.

Corrida de cavalos e peregrinação muitos aguardadas

Também grandes atrações são a tradicional corrida de cavalos e a peregrinação, de 22 km, para Ribeira das Patas e regresso a Porto Novo.

“São João é um santo religioso católico, portanto temos naturalmente a vertente religiosa. A peregrinação mistura as duas coisas e depois temos a missa solene, celebrado no dia 24, que é uma elevação máxima de São João em Porto Novo, sempre com muita participação”, termina o autarca.

Aníbal Fonseca falava em entrevista ao A Nação no âmbito da sua missão de serviço à capital do país, cujo conteúdo, na íntegra, o leitor pode conferir na edição 872, desta quinta-feira, 16, do jornal A Nação.

PUB

Adicionar um comentário

Faça o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *