"É necessário sim que nós não tapemos o sol com a peneira e falemos abertamente sobre a situação. A Cimpor ou qualquer outro fornecedor precisa ser chamado à responsabilidade por essas falhas graves na distribuição. Devemos buscar mais soluções para o mercado, permitindo que tenhamos mais distribuidores locais. A exclusividade e o monopólio só servem para prejudicar o crescimento e o desenvolvimento, causando impactos nefastos diretamente nos consumidores", declarou o deputado.

Varela ressaltou que até o momento a situação não foi devidamente levada à Cimpor ou à tutela reguladora, o que tem gerado frustração generalizada. "Enquanto continuarmos apenas pregando ao vento e nada mudar, todos ficaremos insatisfeitos. É imperativo que medidas concretas sejam tomadas para resolver essa crise que está prejudicando não apenas a construção civil, mas diversos sectores da economia local", enfatizou o deputado.

A escassez de cimento tem gerado atrasos em obras públicas e privadas, além de aumentar os custos para os consumidores finais. Empreiteiros, construtores e até mesmo pequenos comerciantes têm sentido os impactos negativos dessa situação, que parece se arrastar sem perspectiva de solução.

Diante do cenário preocupante, Varela conclamou a todos a se unirem esforços para pressionar as autoridades competentes a agirem com urgência. "Não podemos permitir que a ilha sofra os efeitos danosos dessa crise por mais tempo. Chegou a hora de agir com determinação e buscar soluções que garantam o abastecimento adequado de cimento para todos os nossos cidadãos", finalizou o deputado Samuel Varela.