Segundo a SCM, a Morna, elevada a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, representa não apenas um marco musical, mas também um símbolo vivo da nossa identidade e orgulho nacional.

“Esta data especial é uma oportunidade para relembrarmos e celebrarmos o legado deixado pelos nossos grandes compositores, intérpretes e todos aqueles que têm mantido viva esta arte, desde os pioneiros como Eugénio Tavares e B. Leza, até às novas gerações de compositores, músicos e artistas que continuam a enriquecer este legado”, realça.

Conforme destaca, a morna, com a sua melodia profunda e suave, letra com intensidade emocional e poética que transcende o tempo e a fronteira, representa a nossa identidade, como Nação.

A SCM, enquanto entidade que promove os direitos dos autores, compositores e intérpretes cabo-verdianos, reafirma o seu compromisso em preservar e valorizar a morna, incentivando a sua criação, difusão e proteção. “Este é um momento de reflexão sobre o papel da música na nossa sociedade e a importância de assegurar que os criadores possam continuar a contribuir para o fortalecimento da nossa cultura”.

“Que o som da Morna continue a atravessar fronteiras, unindo corações e contando as histórias de Cabo Verde para o mundo”, almeja a SCM.

O Dia Nacional da Morna está a ser celebrado um pouco por todo o país.

A Sociedade Cabo-verdiana de Autores (SOCA), por seu lado, celebra o Dia Nacional da Morna com uma noite musical, na cidade da Praia, em homenagem a Noel Fortes. A noite musical contará com a actuação dos artistas Nhoff, Jaíze Anes e Mauri Ribeiro.