Augusto Neves, atual presidente, António Monteiro, António Duarte (Patcha), Nelson Lopes e Carlos Araújo. Será que é desta que a ilha conhece uma nova força política? Ou vai manter a continuidade? O veredito final será conhecido no próximo dia 01 de dezembro. Mas antes, a partir do dia 14 de Novembro, a população vai conhecer o programa eleitoral destes cinco candidatos.Dos seis processos de candidaturas que os três partidos políticos e as três candidaturas independentes formalizaram para as eleições autárquicas de 01 de Dezembro em São Vicente, na terça-feira passada, cinco foram validadas e apenas uma foi rejeitada por não cumprir os requisitos.A candidatura de Manuel Ramos, candidato à Câmara Municipal de São Vicente, que se apresentava apenas um candidato à câmara municipal de São Vicente, não conseguiu todas as assinaturas necessárias para apresentar uma candidatura à assembleia municipal, foi rejeitada.O Movimento para a Democracia, no poder, apontou que a candidatura liderada por Augusto Neves a Câmara Municipal e Helena Fortes à Assembleia, possui uma equipa “completamente motivada para dar a São Vicente aquilo que de facto precisa. Desenvolvimento, porque a ilha não pode ficar estagnada, como ficou nesses últimos 4 anos, por caprichos de uma oposição que apenas quis bloquear a ilha”, acusou.A União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), formalizou António Monteiro para a Camara e para a Assembleia, a deputada nacional Zilda Oliveira. A ambição desta candidatura é “tirar São Vicente deste marasmo e desta estagnação”, que se encontra neste momento, com a atual gestão camararia. “temos uma lista que coloca que coloca a ilha como prioridade e nos próximos dias estaremos nas diversas localidades da ilha a levar o nosso programa e plataforma para desenvolver São Vicente”.Som o lema “Soncent forte é nosso compromisso”, a UCID, diz que farão a apresentação pública da candidatura de forma que as pessoas, possam ver que somos a “candidatura do povo para o povo”, e com membros com capacidade técnica e política para desenvolver a ilha.O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), quer ser para São Vicente uma alternativa com “um excelente candidato, uma grande equipa e um projeto que é adequado à ilha, hoje e amanhã”, realçou.O Movimento “Soncent Katem Parada, diz que esta candidatura quer vencer para ajudar a contribuir para o desenvolvimento de São Vicente. E assegura que a sua equipa está a conquistar a simpatia das pessoas por onde passam. A ambição, agora é transformá-los em votos.A Candidatura independente “Soncent Katem Parada”, substitui o Movimento Independente Mais Soncent(MINS), que nas últimas eleições autárquicas de 2020, surpreendeu na sua estreia com uma boa franga de votantes e com a eleição de um deputado nacional, formalizou o processo no tribunal.Com Nelson Lopes, como o cabeça de lista a edilidade de São Vicente e Leina Leite a Assembleia Municipal, a ideia passa por resgatar a ilha do marasmo e “trabalhar para tirá-la do fundo do poço”, defendeu Lopes que avançou que esta continua a ser a motivação por trás deste objetivo. “Aproveitar o potencial da ilha e ajudar a desenvolver ao máximo”.Quem também teve a sua candidatura validada foi o Movimento Autónomo Sãovicentino (MAS), que tem Carlos Araújo, como cabeça de lista, que quer unir a população com o objetivo de desbloquear a ilha, que se encontra sitiada entre três partidos envelhecidos e uma população empobrecida.NN