O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV) afirmou hoje que a instituição quer continuar a ser uma referência, servir Cabo Verde e actuar na linha da frente no campo humanitário em prol dos que mais precisam.

Arlindo de Carvalho fez estas afirmações em entrevista à Inforpress, a propósito do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que se assinala anualmente a 08 de Maio, efeméride que serve para promover uma reflexão profunda sobre os problemas da actualidade, os desafios e a missão da organização.

Destacou as acções que a Cruz Vermelha tem feito nos últimos anos, no arquipélago, com resultados “contáveis e palpáveis”, que mostram que a instituição está presente em todas as situações.

“A Cruz Vermelha de Cabo Verde, anualmente, desenvolve um amplo programa que também é executado a nível de 19 estruturas espalhadas pelo país, a nível dos conselhos, e também a nível dos órgãos centrais, que envolvem não apenas voluntários, mas também profissionais da Cruz Vermelha e parceiros”, salientou.

Arlindo de Carvalho destacou o papel do voluntariado e a forma como a Cruz Vermelha tem actuado nas diferentes circunstâncias, defendendo a criação de condições para o cumprimento dos objectivos envolvendo os dirigentes e voluntários.

Reiterou que o voluntariado em Cabo Verde se afigura como um grande instrumento para as causas sociais e humanitárias e um espaço para o exercício da cidadania.

Lembrou, no entanto, que o mundo está a passar por várias dificuldades caracterizado por enormes crises e catástrofes, umas de acção humana e natural, apontando a necessidade para a defesa dos princípios fundamentais, para o incremento e maior eficácia do direito internacional humanitário e nas acções dos homens.

Arlindo de Carvalho exortou ainda a sociedade civil cabo-verdiana, o Estado e o sector privado, a estarem cada vez mais engajados com a Cruz Vermelha por forma a contribuir numa melhor actuação e aumentar a sua capacidade de resposta face aos desafios.

“Há 50 anos a Cruz Vermelha de Cabo Verde distribui felicidade. Tanto é que hoje é impossível pensar em Cabo Verde em termos de acção social, em termos de empoderamento de comunidades, em termos de defesa da vida, sem a Cruz Vermelha”, declarou.

Apontou, por outro lado, a questão da mobilização dos recursos e as acções de sensibilização que visam incentivar as pessoas para que possam exercer essa dimensão do voluntariado como principais desafios a serem ultrapassados.

O Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho celebra-se a 08 de Maio, data que homenageia o nascimento do seu fundador, Henry Dunant, em 1828.

Neste dia mundial realizam-se actividades que enaltecem a importância e o valor da ajuda humanitária, assim como se planeia uma melhor resposta em caso de emergência e catástrofe.

A Semana com Inforpress