Na cerimónia de condecoração ocorrida hoje no Palácio do Governo, Ulisses Correia e Silva sublinhou que este é um reconhecimento de uma forte cooperação na área da saúde, o sector mais importante para qualquer nação, segundo sublinhou.

“Estamos a celebrar 40 anos da missão médica chinesa em Cabo Verde, um compromisso que assumimos e que estamos a concretizar, nomeadamente com a realização, em Setembro, do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC)”, disse o primeiro-ministro.

Segundo Ulisses Correia e Silva, a cooperação com a China não se resume a donativos, mas é uma relação de troca que fortalece o sistema de saúde.

“O contributo da cooperação chinesa na saúde tem sido relevante, com equipas médicas que demonstram grande profissionalismo, qualidade, boa integração, formação de quadros, investimentos e equipamentos médicos hospitalares que têm permitido o desenvolvimento do nosso sistema”, enalteceu o o chefe do Governo.

Exemplificou com equipamentos hospitalares doados pela cooperação chinesa destinados ao Hospital Agostinho Neto e à nova maternidade que está em construção em São Vicente, no Hospital Baptista de Sousa.

O primeiro-ministro também fez questão de reconhecer o “papel vital” da cooperação chinesa durante a pandemia de Covid-19, destacando a pronta resposta e a assistência que ajudaram Cabo Verde a enfrentar o desafio sanitário e a proteger a economia e a população.

Por último, reiterou que a relação entre Cabo Verde e China foi elevada a um novo patamar estratégico durante o recente Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), o que promete um fortalecimento contínuo da parceria nos anos vindouros.

Por seu turno, o Embaixador da República Popular da China em Cabo Verde, Xu Jie, lembrou que a equipa médica chinesa foi enviada a Cabo Verde pela primeira vez em 1984, e que, desde então, tem vindo a trabalhar no Hospital Agostinho Neto.

Sublinhou que ao longo desses anos, a equipa médica teve sempre a grande responsabilidade incutida pelo espírito de equipa e esteve sempre apta a enfrentar todas as dificuldades e a salvar vidas.

“Desempenhando as suas funções com elevado sentido de responsabilidade e missão, preocupados em prestar um serviço com qualidade e atentos às necessidades do povo cabo-verdiano”, finalizou o diplomata.