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Os familiares de uma mulher de 34 anos acusam o Hospital Baptista de Sousa de negligência, afirmando que a jovem, que morreu durante um parto por cesariana, não teve um bom tratamento, nem em tempo útil, referindo que a grávida deu entrada no hospital, no domingo passado, alegando não ter forças para um parto normal e pediu para ser feita uma cesariana, mas a equipa médica negou alegando que a mulher teve outros dois filhos de parto normal e o terceiro deveria ser normal também.

Entretanto, segundo os familiares, cinco dias depois, durante uma cesariana a mulher morreu.

Para esclarecer o ocorrido, o Hospital Baptista de Sousa abriu um processo interno de averiguações, como explica a directora clínica do hospital central na ilha de São Vicente, Nair Santos:

Será alvo de estudo interno, que já estamos a fazer, e será feita a autópsia. A criança está estável, infelizmente aconteceu o que nós não gostamos, nem estamos preparados. Estamos preparados para salvar vidas e aconteceu o inesperado que pode acontecer durante o parto”, disse a directora clínica do Hospital Baptista de Sousa.

No mês passado, uma outra mulher morreu durante um parto, mas numa outra unidade hospitalar na cidade da Praia. Na altura, o Hospital Universitário Agostinho Neto anunciou que foi instaurado um inquérito independente para apurar as circunstâncias da morte da mulher.

Recorda-se que entre Abril e Maio do ano passado, sete recém-nascidos prematuros morreram no serviço de neonatologia do Hospital Baptista de Sousa, na ilha de São Vicente. A investigação apontou como causa das mortes uma infecção generalizada.

Mais pormenores com o nosso correspondente, Odair Santos.

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Correspondência de Cabo Verde 20-10-2024

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