Augusto Veiga teceu as considerações ao presidir a abertura da “Grande Feira do Livro”, realizada na Praça Dom Luís, no Mindelo, e que marca o encerramento do ciclo de feira organizadas em outros concelhos do país, desde Abril último.

“Outra valência da feira é a possibilidade de alocar as verbas arrecadadas no sentido de apoiar não só os projectos no domínio da promoção da leitura, mas na criação de linhas iniciativas editoriais locais, tanto de cariz público, como de editoras privadas”, afiançou.

O novo modelo da feira do livro, inaugurado há seis meses na cidade da Praia, e que já passou por outras parte do país como Tarrafal (Santiago), Fogo, Santo Antão e agora São Vicente, tem se revelado, conforme a mesma fonte, uma “grande aposta” no mercado livreiro nacional e na facilitação do acesso ao livro.

Mais ainda, ajuntou, os eventos desse tipo conseguiram gerar um conjunto de actividades paralelas, nomeadamente sessões de autógrafos, com a participação de “grandes figuras” da cultura e da literatura nacional e internacional, lançamentos de livros, entre outras.

Por isso, assegurou Augusto Veiga, o balanço que se faz da feira do livro é “extremamente positivo” por esta atingir “números recordes”, cerca de 30 mil livros vendidos e mais de 12 mil visitantes até ao momento.

A feira do livro do Mindelo decorre até quarta-feira, 23, e para além da Biblioteca Nacional, tem a participação de outras entidades como a Editora JovemTudo, Livraria Semente e Centro Cultural Português do Mindelo, entre outras.

Até dia 23, como actividades paralelas, estão agendadas sessões de autógrafos, exibição de filmes e momentos de contos, entre outras.

A sua organização está enquadrada nas celebrações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, celebrado na sexta-feira, 18, e que teve Santo Antão como palco central das comemorações.