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Cabo Verde registou duas mortes e mais de 8 000 casos acumulados num ano, maioritariamente na cidade da Praia. Face ao cenário e com o apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha, as estruturas locais da organização vão ter um plano de 452 mil euros e contribuir para a resposta nacional acabar com a dengue até Janeiro.

O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, em entrevista à agência Lusa, avançou que, para além da distribuição de 'kits' de prevenção com ferramentas com pulverizadores, sabões e luvas descartáveis, grande parte das actividades vai incidir na formação e sensibilização, para que a população crie hábitos de higiene e limpeza.

A Cruz Vermelha pretende actuar em todo o território nacional, nomeadamente anas zonas de difícil acesso. Prentedemos mobilizar cerca de 300 voluntários, com base nos trabalhos que fizemos em que muita gente fica em casa e não vai aos centros de saúde. Recorre-se aos métodos tradicionais, outros refugiam-se nas crenças e acabam por criar uma situação que merece uma atenção particular.

 Um dos hábitos primordiais é evitar a acumulação de lixo, que atrai mosquitos. A maioria dos 8 000 casos confirmados de dengue está concentrada na capital, Praia, com 75% dos casos. Já as duas mortes ocorreram na cidade da Praia e em São Filipe, na ilha do Fogo. 

O Governo anunciou que está a explorar a possibilidade de obter uma vacina, depois de ter declarado o estado de contingência no país, a 3 de Outubro, durante dois meses. Além de combater a epidemia actual, a operação visa fortalecer a resiliência das comunidades para futuras emergências de saúde.

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